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Foto do escritorBruno Lobo Pinheiro

Mapa de Posicionamento



A primeira coisa que pensamos quando ouvimos a palavra posicionamento são as ações que envolvem assumir, tomar ou manter uma posição. Isso é muito claro quando estamos falando de algo físico, irmos em algum lugar e fincar nossa bandeira. Por exemplo, você pode querer abrir um novo estabelecimento em determinada região, você vai lá, escolhe o lugar, implementa sua empresa e estabelece uma posição naquela praça.


Em outras vezes o posicionamento que queremos criar é para uma marca. E ai não basta apenas ir lá e dizer para as pessoas que sua marca, serviço ou produto é isso ou aquilo. Elas precisam reconhecer o que está sendo falado como uma verdade. Por isso, posicionamento sempre vai ser o encontro de duas visões, como a marca se vê e como as pessoas a veem.


Contudo fique atento que nem sempre o que falamos sobre nós mesmo é o que as pessoas veem. Uma pessoa super séria e recatada se chegar pra você e falar “olha, eu sou super engraçada e desinibida”, vai te causar estranheza. Afinal, você não reconhece aquela pessoa do jeito que ela se descreveu. Pode até ser verdade, lá no fundo e você ainda não teve a chance de conhece-la ou ela mesma não conseguiu se apresentar desse jeito. De qualquer forma, naquele momento, você não vai acreditar que ela seja de fato assim. Você não vai reconhecer aquele posicionamento que ela está falando que tem.


A mesma coisa acontece com as marcas, elas precisam alinhar sua fala com as ações e trabalhar para que o que elas são, seja o que realmente é visto pelas pessoas. São esses conceitos que embasam o mapa de posicionamento. Ele se propõe a cruzar a forma como a marca se apresenta com a visão que as pessoas tem ao procurar aquela marca, revelando onde o posicionamento daquela marca, serviço, produto realmente está.

Para montar o mapa vamos utilizar dois eixos. O primeiro eixo, horizontal, vai ser sobre a marca, o eixo vertical, vai ser sobre as pessoas. Na ponta de cada eixo você vai colocar duas possíveis visões, preferencialmente contrastantes. Por exemplo, uma marca pode se mostrar através de aspectos mais funcionais, preço, qualidades dos seus produtos ou de maneira mais aspiracional ou simbólica, sendo uma marca do bem para pessoas do bem, uma marca verde para quem quer proteger o meio ambiente.


Em contraponto, um consumidor pode procurar as marcas com expectativas bem diferentes. Ele pode ter uma visão voltada para a eficiência do produto, procurando sempre ter o melhor dentro do que pode pagar ou ainda ter uma visão de que aquela marca pode lhe dar ou validar seu status em sua comunidade. Ou seja, para o primeiro as marcas que passarem para eles um ar mais funcional e com bons benefícios serão escolhidas, para o segundo grupo as marcas que eles perceberem que agregam valores além dos funcionais serão as preferidas.


Para encerrar, o mapa de posicionamento é sobre cruzamentos de visões, por isso, você tem liberdade para mudar as extremidade dos eixos, colocando os nomes que fazem mais sentido dentro do seu estudo de posicionamento.


Imagine as combinações que eles geram, entenda os quadrantes resultantes dessas combinações. Mapeie sua marca dentro do mapa, como também seus concorrentes. Veja se onde a marca está é onde ela gostaria de estar, caso não, busque uma estratégia para move-la dentro do mapa e alcançar o que acha ser mais importante para ela.


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